Ocorreu nesse novembro o webinário “Racismo na internet: evidências para formulação de políticas digitais”, Secretaria de Comunicação Social (SECOM-PR) e o Ministério da Igualdade Racial (MIR), que contou com participação de membros da sociedade civil, pesquisadoras/es e comunicadoras/es sociais para debaterem a discriminação de pessoas negras no ambiente digital.
O evento é um desdobramento da criação do Grupo de Trabalho Interministerial criado no dia 20 de novembro e instituído por decreto pelo presidente do Brasil. O GTI tem por finalidade elaborar um Plano Nacional de Comunicação Antirracista do governo federal.
O primeiro bloco do webinário abordou o tema “Tecnologias e proteção de pessoas negras na rede” com os especialistas: Fernanda Rodrigues – coordenadora de pesquisa e pesquisadora do Instituto de Referência em Internet e Sociedade, doutoranda em Direito, Tecnociências e Interdisciplinaridade na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Tarcizio Silva – Tech Policy Fellow na Fundação Mozilla, pesquisador sobre regulação de Inteligência Artificial e autor de “Racismo Algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais.
O segundo bloco abordou “Vivências e desafios dos comunicadores negros no ambiente digital” com: Juliana César Nunes – jornalista e pesquisadora da Universidade de Brasília (UNB), gerente de Jornalismo Digital na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), membra da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do DF (Cojira-DF) e da Irmandade Pretas Candangas e já recebeu os prêmios: Vladmir Herzog, Líbero Badaró, Tim Lopes, Jornalista Amiga da Criança, Yalodê ; Marcelle Chagas – coordenadora da Rede de Jornalistas Pretos Pela Diversidade na Comunicação e do Observatório de Gênero, Raça e Territorialidade. Marcelle também é pesquisadora da Universidade Federal Fluminse e trabalha com divulgação científica na Fundação Oswaldo Cruz; e Adalberto Neto – Jornalista, escritor, roteirista e ativista pelos direitos humanos. Ele também foi vencedor do Prêmio Shell 2020 pelo roteiro da peça “Oboró — Masculinidades Negras”.
Leia ou baixe a apresentação da fala de Tarcizio Silva: